sábado, 3 de novembro de 2012


HINO À  ABEC

Parabéns A B E C
São 25 anos da mais pura emoção
Carnaval pra todos
Esse é o meu lema, canta povo essa paixão

Bloco de sujo escancara a alegria
Bloco de limpo capricha na fantasia
O Musa cuida o bamboleio da mulata
2012 marca as bodas prata
Da entidade que protege o bom sambista
Eu lá na pista piso chão desde moleque
Cresci sambando e ajudando alegorista
E neste dia o meu canto é pra A B E C

Dia de Jorge...23 de abril
Devoção em procissões, tomam ruas no Brasil
Mas, também é, aniversário da minha Associação
 A B E C  receba meu ato de fé...
Guarda meu beijo do tamanho de Bagé.

Música e Letra:  João Costa Neto

Composição feita em 18 / abril / 2012.

Obs: No Dia de Jorge e também da Associação Bajeense de Entidades Carnavalescas, vários blocos burlescos e carnavalescos desceram a avenida Sete de setembro – rua principal da cidade de Bagé/RS – cantando em coro esta música. – Claro que, para dar mais força e motivação ao Ato de Fé, o samba foi interpretado ao microfone por três dos maiores puxadores do carnaval da cidade: Mano Chocolate, Zé Claudio e Tiagão. 

domingo, 9 de setembro de 2012

SELEÇÃO NATURAL


 - Todos sabemos que os frequentadores das arquibancadas na Caetano Gonçalves, quando para lá se dirigem, já têm em mente seus modelos, parâmetros, resoluções, definições, combinações...enfim, todos têm sua maneira toda própria para apreciar os desfiles, segundo o grau de instrução, sensibilidade e imaginação. – Parece mentira, mas, arquibancada também é escola. – Uma escola onde a Cartilha surge dentro da cabeça do aluno, e eu pergunto: - Até que ponto esse aluno vai manter-se conservador e saudosista? – Ora; o carnaval é um Grande Polvo que tem o corpo no Rio de Janeiro e estende seus tentáculos para o resto do País, principalmente aos estados mais ao Sul, porque Acre, Amazonas, Recife e até mesmo a Bahia, fazem outro tipo de espetáculo. – Mas, o conservadorismo Carioca, foi despedindo-se da passarela logo após a chegada definitiva da Cor na TV brasileira (março de 1972), quando um bom número de artistas plásticos e intelectuais resolveram entrar na brincadeira (?). – Nasce a partir daí a fase “plástica” do carnaval brasileiro, onde as fantasias, a indumentária e as alegorias ganham uma nova versão, uma nova estética que dá mais brilho e colorido à esta manifestação cultural. – Reservadas as proporções, em Bagé, nós também estamos buscando o Belo em detrimento a saudosismos. – Conscientizamo-nos de que sem Luz não há Show, e estamos quase pondo os pés, de vez, no mundo do profissionalismo para alegorias, fantasias e adereços. – A Luz é a grande incentivadora, porque, como diz o ditado “No escuro, todos os gatos são pardos”. – Então, com boa iluminação, aquele público da arquibancada – experiente – nota tudo mesmo. – As belezas, as grandezas...e os ridículos. – Está mais do que na hora para que se sacuda o carnaval bajeense, na forma de proporcionar a essa gente, fiel, mais arte, mais graça, mais arrojo, mais sonho, mais ficção, mais prismas em combinação de cores...tudo isto surgindo através de pessoas qualificadas e com conceito elevado no mundo da Arte. – Aposto que a arquibancada toda vai gostar e entender. – O que pode ocorrer, à princípio, é que pessoas ligadas a um carnaval que já foi, que já era, como os dos anos 40, 50, 60 e 70, essas que dizem “Ah...naquele tempo sim que era bom”, é que essas pessoas fiquem expressando o seu desdém aí pelos cafés do centro. – Mas, de nada importa. – A grande maioria delas há muito tempo não pega uma tesoura, uma linha, um giz, um couro pra empachar, um surdo pra pintar, não aparece nos ensaios da sua entidade...e carnaval é assim: Processo de seleção natural, onde só os mais fortes, belos e atuais sobrevivem.
( Eu )  

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CARNAVAL

            Como comentarista, todo o Santo Ano eu vou cobrir o evento da Escolha da Rainha do Carnaval de Bagé com a Equipe da Rádio Cultura. - Tenho acompanhado meninas que passaram da categoria Infantil à Adulta e vou dizer pra vocês: O som abre e elas invadem a passarela enchendo tudo de graça e cor. Mais, ainda; vem a hora do desfile individual, que na verdade não é desfile e sim uma apresentação toda baseada em samba no pé harmonizado com sorrisos e movimentos de braços... elas passam à um metro dos meus olhos. - Eu fico bem na cabeceira da pista pra transmitir pelo Rádio o que estou vendo. - que eu vejo, na grande maioria que não usa aquelas meias-calças pra segurar o "Plus", pra evitar que alguma coisa comece a tremer, eu vejo corpos esculturais à minha cara. - Há garotas que são verdadeiros poemas, aqui em Bagé. 
            - Nossa! - Bagé, é pólo de exportação em Cavalos de Corrida, Jogadores de Futebol...e mulheres Bonitas. - Lindas, elas passa por mim naqueles minúsculos biquines, e com os também minúsculos sutiãs. - Nada há em exagero nem carência disso ou daquilo em seus corpos...tudo vem acontecendo maravilhosamente bem...Credo. -
             Em momentos como esses, eu me torno PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

João Costa Netto- comentarista, 
Programa Cultura no Carnaval/ Rário Cultura de Bagé